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Sacramentos
Sacramentos
Deus não quer viver longe do homem; ao contrário, quer ficar unido a ele através de sua presença constante. De um modo geral, é esta presença de Deus que nós chamamos de graça. Pode-se afirmar, então, que Deus quer participar da nossa vida, comunicando-nos a sua vida. Deus comunica a sua vida por meio de alguns sinais sensíveis, ou seja, por meio de sinais que o próprio homem usa na sua vida prática.

"Sacramento é sinal sensível e eficaz da graça".

Eles são sinais sensíveis emitidos por Deus, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, para nossa salvação e santificação.

Sinais Sensíveis – Quando quero me comunicar com outra pessoa, uso sempre algum sinal que pode ser captado ao menos por um dos cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar. Quando Deus quer nos comunicar a sua vida, a sua graça, também o faz através de sinais que possamos perceber pelos nossos sentidos. Porém, nos indicam uma outra realidade invisível, espiritual. (Ex.: Batismo: quando a água toca o corpo da pessoa com as palavras “eu te batizo...”, Deus “purifica” e faz renascer seu espírito)

Eficazes – porque fazem o que afirmam que fazem. Dizemos que um remédio é eficaz quando ele cura de fato uma doença. Foi feito para curar, e cura realmente.

- Os sacramentos são eficazes de fato, isto é, eles realizam a sua missão e a finalidade para a qual foram destinados. Por meio dos sinais sacramentais, a graça de Deus vem a nós, realmente. (Ex.: O pão transubstanciado em Corpo de Cristo é realmente Corpo de Cristo, não apenas um símbolo ou representação)

 POR QUÊ PRECISAMOS DE SACRAMENTOS?

Porque precisamos de cristo! E o Cristo, depois de voltar a seu Pai, tornou-se invisível para nós. Mas nós podemos continuar a senti-lo e a vê-lo através destes sinais sensíveis.

São através dos sacramentos que Deus se manifesta a nós, embora não possamos vê-lo com nossos olhos.

® O Sacramento torna sensível alguém ou alguma coisa que não se vê.

Por exemplo: uma carta torna visível e presente alguém que está longe. Não se mandam cartas quando a gente está próximo e visível.

Jesus Cristo é o sacramento fundamental, pois através dele, o homem consegue ver a Deus. Depois de morrer, ressuscitar e subir a Deus, Jesus deixou uma comunidade de Apóstolos e Discípulos – que nós chamamos Igreja – que deve continuar sendo sinal sensível da sua presença.

 A Igreja é o segundo grande Sacramento, porque dela deve tornar presente e visível Deus e Jesus Cristo.

 Graça – um dom sobrenatural e interior concedido ao homem por Deus para alcançar a Vida Eterna (cf. Rm 5,15-21). (É um favor de Deus que, por Amor – pois não precisa das criaturas – vai ao encontro do homem para ajudá-lo em sua Salvação.) Enquanto ação de Deus, a Graça é uma só, porém a teologia distingue seus efeitos em nossa vida como:

Graça Santificante – nos torna santos, consagrados. É o estado de “amizade com Deus” no qual somos participantes de um modo especial da Vida; somos assim filhos de Deus, no sentido mais próprio da expressão, semelhantes ao Filho e, portanto, herdeiros do Céu (cf. Rm 6,1-11; Gl 4,4-7). Perde-se pelo pecado mortal que mata o espírito, rompendo os laços com Deus.

Graça Atual – nos é concedida para um determinado ato ou momento. É luz sobrenatural para guiar a inteligência a conhecer a Verdade e força para a vontade praticar o Bem e evitar o Mal: coisas que não conseguiríamos por força própria (cf. Jo 15,5).

Toda a vida de Cristo foi sinal de Salvação. Ele é o sinal visível do Deus invisível (cf. Jo 1,14-18). O cotidiano da vida de Jesus foi marcado por milagres e outros sinais que comunicam seu projeto de Salvação. Eles foram realizados em situações particulares que significavam uma outra realidade mais abrangente: o Reino de Deus. (Ex.: haviam muitos doentes no tempo de Jesus, mas Ele curou muito poucos, pois a cura física significava a cura dos pecados).

Os “Sinais Sagrados” foram dados “através de” e “para” a Igreja. Cristo é quem age nos Sacramentos, servindo-se dos ministros humanos de sua Igreja e faz isso para salvar todos os homens, os quais Ele quer ver unidos nessa mesma Igreja, nesse mesmo povo (cf. Mt 18,15-18).
 
 
 
 

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